Antigamente se acreditava que a igreja tinha o direito de punir os pecadores com penas tão severas que, em alguns casos, chegava até a tirar a vida. Com o passar do tempo, foram percebendo que isso estava errado (foi uma revolução pra época).
Há centenas de anos a igreja condena a liberdade dos homossexuais. De certa forma, esse é um conceito insensato, visto que, até mesmo na própria bíblia, existem pecados que gradativamente 'deixaram' de ser proibidos, além do fato de a sexualidade da pessoa nascer com ela, e mesmo nos casos em que alguns indíviduos tentam lutar contra isso, acabam vivendo frustrados, reprimidos e, numa grande parte das vezes, podem até entrar em depressão.
Minha opinião é que a igreja não pode enfrentar uma coisa que já nasce dentro de alguém e que não consegue ser simplesmente deixado de lado. Se você não é, pergunte a alguém que é homoafetivo se foi ele quem escolheu ser daquele jeito. A resposta, quase que unanimamente vai ser não. Ninguém quer para si uma sociedade que te repudia, que te trata como inferior e que aponta o dedo na sua cara pra dizer que Deus não gosta do jeito que você vive (mesmo que esse não tenha perguntado a Deus o que Ele pensa).
A igreja não precisa aceitar o casamento gay, mas esse pensamento de que a sexualidade é pecado, tá errado. Sou e sempre serei contra qualquer forma de preconceito, principalmente o preconceito induzido, esse que grandes líderes induzem seus seguidores a serem iguais na forma de julgar. Cada um tem a consciência do que é e do que pode ser pra encontrar a felicidade.
E para os que pensam que eu sou ateu, não, eu não sou. E eu vou à igreja mesmo discordando de muita coisa, mas tenho consciência que quando o padre fala, ele não manda, ele apenas expõe a opinião que ele e a igreja têm.
Deus não precisa desse preconceito embutido, ele se faz acessível pra todo mundo, seja você homo, hetero, tran ou bissexual. Respeito existe pra se usar.
domingo, 21 de novembro de 2010
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
A paixão mesmo, é implícita
Existem promessas que são feitas mesmo que não sejam ditas, sentimentos que existem sem precisarem ser falados. As formas mais implícitas e intensas que uma paixão pode atingir. A gente sente que há, mas não consegue explicar. E não tem nenhum mortal além de nós mesmos que consiga entender o que sentimos. Até mesmo nossos melhores amigos acham que entendem, mas não é verdade; é uma coisa intensa demais pra poder ser entendida por muitos.
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